terça-feira, 15 de novembro de 2016

Prédio Martinelli

Hoje resolvi escrever sobre um lugar muito legal de se visitar em São Paulo.
Prédio Martinelli.
Moro em São Paulo, já faz mais de trinta anos, e apesar de já ter ouvido falar , nunca tinha ido até lá.
Eu e minhas filhas resolvemos então finalmente conhecer esse tão famoso cartão postal de São Paulo.
Os horários de visitação são de segunda a sexta das 9h30 as 11h30 e das 14h as 16h.
Quando chegamos lá, já havia uma fila porque entram pessoas em grupos de meia em meia hora.
Você preenche uma folha com o seu nome  e a cidade de onde você é.
Olhando as pessoas que assinaram antes de nós, pudemos ver que turistas de vários países também estiveram lá.
Nesse tempo que aguardamos na fila, olhando para cima, pudemos constatar a beleza externa do prédio.
São trinta andares e 130 metros de altura.
Foi projetado e arquitetado por seu proprietário, o italiano Giuseppe Martinelli.
Foi construído de 1924 a 1929.
Foi inaugurado em 1929, com doze andares., mas a construção continuou até 1934.
Já teve cinema, O Cine Rosário, considerado o cinema mais luxuoso da cidade.
Também serviu como hotel, Hotel São Bento.
Já foi sede de partidos políticos.
Hoje em dia, abriga as Secretaria Municipal de Habitação, Secretaria Municipal de Licenciamento, Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, a São Paulo Urbanismo, Cohab-SP e Sindicato dos Bancários de São Paulo, além de diversos estabelecimentos comerciais no térreo do edifício.
Mas o que mais chama atenção é o vigésimo sexto andar, que exibe um terraço de tirar o folego.
Deste terraço, é possível ver São Paulo de um angulo incrível.
Para quem nunca foi, super recomendo.
Deixarei vocês com as fotos que fizemos , lembrando que não somos fotógrafas profissionais.

















quinta-feira, 30 de junho de 2016

Boas Vindas

Ola galera, estou de volta !!!!!
Eu tinha um blog, no qual eu escrevia sobre assuntos diversos.Fiquei um tempão sem postar nada, e agora descobri, que ele não existe mais.
Fiquei bem chateada, porque, modéstia a parte, tinha tantas coisas legais, mas, enfim, criei um novo blog.
Espero conseguir escrever mais do que no anterior.
Então sejam bem vindos, curtam, comentem, fiquem a vontade.
 

Nossa primeira viagem

Apesar de já existirem vários sites e blogs, que falam sobre a primeira vez que as pessoas viajam, decidi escrever sobre a nossa primeira viagem internacional.
Digo "nossa" porque foi também a primeira viagem da minha filha Rebecca.
Nossos planos era viajar para os Estados Unidos, mais precisamente Nova York. Planejamos a viagem, na verdade, a Rebecca que cuidou de tudo, passaportes, onde iríamos ficar, passeios, lugares que ela sempre sonhou em visitar, enfim. Apesar de tanto planejamento, nosso visto foi negado. Até hoje, não entendemos o porque.
Mas enfim, tivemos que amargar essa negativa. Levamos algum tempo para digerir tudo isso e passado algum tempo, a Rebecca se animou em fazer novos planos de viagem. Então decidimos , iríamos viajar para o Peru, mais precisamente Machu Picchu.
Então começamos a procurar tudo de novo.
Realmente admiro aqueles que conseguem planejar uma viagem, sem a ajuda de uma agência. Porque não é fácil.
Você tem que combinar o horário do vôo com o horário de fazer check in no hotel. Tem as passagens aéreas, é tanta coisa, que para a primeira viagem de uma pessoa recomendo e muito a contratação de uma agência de viagens.
Foi aí, que após procurar a Rebecca encontrou a agência de viagens Machu Picchu Brasil.
Gente, eles foram incríveis.
A Rebecca que fez tudo, que buscou informações, que tirou dúvidas, tudo isso por email.
Nós só fomos a agência para fechar mesmo o pacote.
Fomos muito bem recebidas, tiramos o restante das dúvidas, experimentamos o chá de coca, (depois explico sobre esse chá ).
Saímos da agência muito satisfeitas.
Prometi que escreveria no blog sobre a viagem.
Demorou um pouco, mas agora vou contar tudo para vocês.
Espero que consiga ajudar a quem um dia planeje viajar para Machu Picchu.

Os preparativos

Como já faz alguns meses, que viajamos, não recordo a data exata que fomos a agência.
Nossa viagem estava marcada para o dia dez de dezembro, então acredito que fomos a agência uns quinze dias antes.
A agência ainda iría mandar os tickets das passagens, o contrato, o itinerário, etc.
Só teríamos que nos preocupar em arrumar as malas e aguardar o dia tão esperado.
Foram dias que tivemos para "explorar" mais sobre onde iamos ficar, a temperatura da cidade, para saber quais roupas levaríamos, sobre a culinária de lá, etc.
Descobrimos coisas incríveis, sobre a história mesmo de Machu Picchu.
E foi aí que percebi, que apesar de alguns blogs dizerem que vão contar tudo sobre a primeira viagem, existem inúmeras falhas nessas explicações.
Por exemplo, endereços sobre lugares que visitaram, valores de serviços e de restaurantes ou até mesmo de mercadorias que compraram.
Prometi a mim mesma, que não cometeria o mesmo erro.
Anotaria tudo, guardaria todos os recibos que pudesse, sem contar as fotografias, que além de serem belas recordações, nos ajudam a lembrar de possíveis coisas que esquecemos.
Gente, é delicioso tudo isso, sabe, essa pesquisa que fazemos antes, a arrumação das malas, o planejamento.
Enfim, estava chegando o dia da viagem.
















Primeiro dia da viagem

Gente, nem preciso dizer, que em véspera de viagem, principalmente sendo a primeira, não se dorme, né?
Nosso voo estava marcado para as 6h55, mas as companhias aéreas pedem que se chegue três horas antes no aeroporto. Sempre achei um certo exagero, mas só confirmei a minha desconfiança.
Sei que tem pessoas que se atrasam, etc, mas como é uma regra, não poderíamos fazer nada além de chegar três horas antes.
A agência já tinha mandado os tickets das passagens e nós já havíamos nos programado em relação ao transporte até o aeroporto. Inclusive em um dos papéis que a agência nos enviou, estavam todas as informações que precisávamos, por exemplo,  sempre me perguntei como que uma pessoa que nunca viajou, vai chegar no aeroporto, e vai aonde primeiro, o que fazer primeiro, qual o terminal de embarque, porque tem vários. E neste papel, estavam todas as informações.
Antes de sair de casa, conferimos várias vezes (várias mesmo) se estávamos com toda a documentação, se os cadeados das malas realmente estavam funcionando, etc.
Então, fomos finalmente ao aeroporto.
Chegando lá, fomos primeiramente fazer o tão famoso check in e despachar as malas.
Nossa Cia Aérea era a Avianca, e fomos recebidas por um rapaz muito simpático, que apesar de ser madrugada, esclareceu todas as nossas dúvidas.
Preciso falar das malas. Elas são pesadas, porque tem um limite de peso, então as pessoas tem que ficar atentas para não exceder esse limite, porque há taxas.
Como iríamos ficar poucos dias, não levamos muitas roupas. Então nesta parte correu tudo bem.
Outra coisa importante é: se o seu voo é direto para o seu destino, você não tem que se preocupar com as malas, elas seguem direto. Mas, se houver uma parada, você tem que ficar atento, para quando chegar no aeroporto onde vai haver esta parada, você terá que despachar essas malas novamente.
Foi o que aconteceu conosco.
Após este procedimento, ainda tínhamos tempo de sobra, então fomos dar uma volta.
Entramos nessas lojas que todos conhecem como Free Shop, e realmente é de enlouquecer.
Tem tudo o que você pode imaginar, desde roupas até chocolates.
Em uma dessas lojas tinha todos os perfumes da Chanel.
O único problema é que é tudo em dólar, então, como o dólar já estava alto nessa época, o que era para sair barato, acabou ficando mais caro.
Não compramos nada, mas valeu a visita.
Pelo menos agora sei como é o cheirinho do perfume Chanel número 5.



Café da manhã no aeroporto

Resolvemos comer alguma coisa, pois em um dos papéis que a agência nos enviou, tinha a informação que seria servido café da manhã no primeiro voo, mas não sabíamos bem qual o tipo de café da manhã seria servido.
Então fomos até o Mc Donalds, mas precisamente no Mc Café, para comer algo.
Tomamos um clássico café com leite, pão de queijo e um croissant de chocolate.
Mais um sonho bobo meu, mas realizado. Tomar um café no aeroporto.




Para falar a verdade, não achei tão caro, porque a maioria das pessoas dizem que no aeroporto é tudo mais caro.
Mas já tomei café da manhã em um Mc Café fora do aeroporto e os preços não são tão diferentes assim.
Mas o que valeu foi estar lá.

Sala de embarque

As Cias Aéreas pedem que se vá para a sala de embarque uma hora antes do voo, então como tínhamos ainda algum tempo, fui fumar, porque não sabia quando e onde ainda poderia fumar.
Fomos lá para fora onde uma área era permitida para fumantes.
Era um espaço pequeno e havia poucas pessoas fumando.
Me aproveitei da bondade da Rebecca, e fumei logo dois cigarros.
Na verdade, eu estava uma pilha de nervos, rsrsrsrs.
E achei tão estranho o silêncio. Era muito silencioso aquele lugar.
Me perguntei onde estavam os aviões?
Mas, enfim, lá fomos nós para a sala de embarque.
Vi inúmeras vezes em filmes , aquelas pessoas sentadas em salas de embarque e parecia tão charmoso.
E lá estávamos nós, em uma sala de espera até que pequena, com muitas cadeiras concentradas no meio e havia tomadas, onde é claro a maioria das pessoas carregavam seus celulares, tablets, etc.
Um único balcão, onde uma funcionária tentava prestar esclarecimentos a quem precisasse.
Mas tinha um detalhe maravilhoso.
Uma das paredes era toda feita de vidro. E de onde estávamos dava para ver os aviões chegando e partindo. Realmente muito legal de se ver.
Conseguimos ver o nosso avião chegando e o pessoal preparando o avião para o voo.
Conforme o avião chegava mais perto, gente, me deu um medo, porque nessa hora você consegue ver o real tamanho do avião.
Os funcionários encarregados de embarcar as inúmeras malas, lá embaixo, parecendo formiguinhas trabalhando.
Não sei se é porque era a minha primeira viagem, mas achei tudo realmente incrível.
Ainda tivemos tempo de sentar  e esperar.
O nervosismo só aumentava e pensei ir ao banheiro porque acho que nunca terei coragem suficiente para usar o banheiro do avião.
Finalmente chegou nosso horário. Começaram a chamar primeiro os passageiros da classe executiva, os preferenciais, depois primeira classe e por fim a classe econômica.
O nosso pacote era da classe econômica, mas, sinceramente, não podemos reclamar.
A funcionária chama, confere os bilhetes junto com o passaporte, e você caminha por um corredor até chegar no avião.
Também vi isso nos filmes e agora eu estava percorrendo o mesmo corredor.
Na hora que você chega na porta do avião e se depara com o real tamanho dele, você pensa: danou-se, agora não tem mais jeito, rsrsrsrs.
Fiquei encantada com aquelas imensas fileiras, com todas aquelas poltroninhas arrumadas, os funcionários sempre sorridentes te dando bom dia e desejando um bom voo, não dá para não ter uma boa sensação.
Fomos procurar nossos assentos e eram juntos em uma fileira só de dois assentos.Nessa hora percebi que teríamos um pouco de privacidade e agradeci mentalmente a Talita da agência, por ter escolhido esses assentos.
Como despachamos nossas malas no aeroporto, não tínhamos nada para fazer, a não ser sentar, "explorar " nosso espaço e aguardar.
Foi aí, que, observando os demais passageiros, me dei conta que o ser humano é escroto em qualquer lugar do mundo.
As pessoas hoje, de qualquer classe social conseguem viajar, digamos, com certa facilidade.
Apesar do dólar estar tão caro, as companhias aéreas facilitam e muito a compra de passagens.
Então, algumas pessoas, independente da classe social, se acham no direito, de fazer os outros esperarem que elas guardem suas bagagens, ou fiquem em pé, sabe Deus por qualquer motivo.
A fila no corredor começava a ficar longa e esses seres não se dão conta de como são inconvenientes.
Bom depois de todos se ajeitarem começam os preparativos para o avião finalmente decolar.
Todos os assentos tem um travesseirinho, um cobertor e nas costas do assento da frente uma televisão pequena com opções de filmes, jogos, todas as instruções sobre o vôo, e dá até para acompanhar o trajeto do avião, como por exemplo, por onde o avião está passando e quanto tempo de vôo ainda resta.

O vôo

Voamos com a Companhia Aérea Avianca e eles são espanhóis.
Então o cardápio, as instruções, tudo é em espanhol e em seguida vem as instruções em inglês.
Confesso que não falo fluentemente em espanhol. mas fiz um curso básico, e dá para se virar.
Não tive muita dificuldade em compreender as instruções, a não ser o cardápio.
Bom, depois de tudo isso, apagam-se as luzes, o comissário de bordo, passa em todo corredor, pedindo para as pessoas abrirem a cortininha da janela, sentarem-se não inclinados e colocarem o cinto de segurança.
Até eles, se sentam e colocam os cintos, então o avião começa a se mexer.
Gente é indescritível a sensação.
Primeiro ele se movimenta bem devagar e depois para, como se estivesse em uma fila.
Depois começam bem devagar a se movimentar e vai acelerando até que finalmente sai do chão.
Me deu muita vontade de gritar, mas tive que me controlar.
Lembro ter falado em voz alta " Ai, meu Deussssss "
E minha filha ria da minha reação. Incrível a sensação.
Incrível mesmo, depois desse sustinho, foi ver São Paulo do alto.







Gente, eu amo São Paulo, ela é linda, tem tudo o que eu preciso. Pena que ultimamente anda tão mal frequentada.
E se por terra eu já achava linda, do alto então nem se fala.
Passamos por cima do parque do Ibirapuera, lindo demais.
Depois do susto da decolagem, aos poucos, vamos nos acostumando.
Resolvi jogar um pouco e minha filha, resolveu ver um filme.






Café da manhã no avião

Acho que passado uma hora mais ou menos, começou a movimentação das aeromoças com os carrinhos.
Ia ser servido o café da manhã.
Algumas pessoas falavam que ultimamente, as Cias Aéreas estavam oferecendo mal e mal uma barrinha de cereal durante o voo.
Na Avianca não foi bem assim.
Primeiro eles ofereceram as bebidas, tinha água, suco, café, esses são os que lembro.
Pedimos suco de pêssego.
E para comer tinha ovos mexidos ou omelete.
Eles sempre oferecem duas opções.
Optamos por omelete.
Esqueci de dizer que nas costas do assento da frente, alem da televisão, tem uma bandejinha que funciona como suporte para a hora das refeições.
Gente, que graciosa essa hora.
imagina esse suporte com o copinho de suco, a omelete que veio dentro de uma "marmitinha " de isopor, mais um pãozinho, mais um muffin, mais salada de frutas e um potinho de manteiga.
Gente, preciso falar da omelete.
Ela era mais molinha, diferente e muito da omelete que conhecemos no Brasil e era muito macia, e veio acompanhada de molho de tomate e mini linguiçinhas defumadas, uma delícia.
A saladinha de frutas veio num potinho pequeno e tinha melancia, melão e mamão, tudo picadinho.
Apesar de amar essas frutas, não consegui comer mais do que um pedaço de cada, pois estavam um pouco passadas.
E apesar de ter comido aquele pãozinho de queijo do Mc Donalds no aeroporto, estava com mais fome do que desejava, e esse café da manhã do avião, me pareceu um verdadeiro banquete, perfeito, de verdade.




Passado algum tempo, numa organização incrível, com outros carrinhos, eles já passam recolhendo os pratinhos, copos e lixinhos em geral.



Dor de ouvido

Não fazíamos ideia de quanto tempo havia passado e se ainda estávamos no Brasil.
Só nos restava aguardar, jogar mais um pouco, minha filha voltou a assistir o filme e então o inesperado.
Nossos ouvidos começaram a coçar e era uma coceira tão forte que logo se transformou em dor.
Gente, não sei explicar, só que doía muito e por mais que a gente tentasse coçar ou "apertar" os ouvidos, nada adiantava.
Era como se os nossos ouvidos fossem explodir, sem exageros.
Olhei para as outras pessoas e algumas estavam também com as mãos nos ouvidos, só que outras estavam normais, conversando, rindo.
Que inveja senti nessa hora.!
Não sei precisar quanto tempo levou essa "tortura".
Mas, aos poucos, a dor foi passando e nossos ouvidos ficaram meio que doloridos, sensíveis, digamos assim.
Já estávamos ficando impacientes, pois parece que a hora não passava.
Falando em horas, sabíamos que em Cuzco, onde iríamos ficar hospedadas, eram 3 horas a menos.
Mas, sinceramente isso causou uma confusão, porque no planejamento da viagem, estava escrito que sairíamos do Brasil as 06h55 e chegaríamos em Lima, no Peru, as 08h50 . E depois pegaríamos o outro voo de Lima as 10h50 para Cuzco , com chegada final as 12h15.
Tirando o primeiro voo aqui no Brasil, o restante era em horário local.
Na verdade pelo horário de Brasília, o nosso primeiro voo durou 5 horas.
É uma loucura, mas isso serviu mais pra frente.
Bom, finalmente, o aviso sonoro, nos trouxe para a realidade, e finalmente estávamos chegando em Lima.
Repete-se todos os procedimentos de segurança, como por exemplo, janelas com cortinas abertas, todos sentados na posição vertical com os cintos de segurança, etc.
Assim que o avião pousa a vontade é de sair correndo para explorar o outro aeroporto, mas, agora, já não estávamos no nosso país e apesar de termos lido bastante sobre o Peru, Lima e Cuzco, é bem diferente.
Não sabíamos por onde começar, que porta ir, mas ainda bem, que é tudo bem sinalizado.
E o espanhol não é tão difícil de entender.
Após algumas tentativas conseguimos nos localizar e o tempo de novo confundiu, as benditas três horas a menos.
Não me recordo ao certo, se estavam anunciando nosso voo, mas tinha um rapaz que ficou nos apressando e começou a falar em inglês, e graças a Rebecca, que fala inglês, entendemos que teríamos que dar a volta por fora do aeroporto, porque lá dentro, a funcionária não nos deixou passar.
Corremos como fugitivas para entrar e na verdade não estávamos tão atrasadas assim.
Tive a impressão que em Lima, as pessoas no geral não eram tão simpáticas.







Imigração

Antes de ir para a sala de embarque, teríamos que retirar as malas e despachá-las novamente para Cuzco.
Chegando no balcão de retirada, elas já estavam separadas e juntas !!!!!
Não sei se foi os funcionários, mas achei meio bagunçado, porque elas estavam no chão, na frente do balcão e qualquer pessoa poderia simplesmente chegar e levar.
Pedi informação a atendente, de como deveríamos proceder a partir dai.
Num espanhol meio complicado, entendi que teria que passar pela Imigração.
E lá vamos nós passar pela Imigração.
Tivemos que mostrar nossos passaportes e tickets de viagem e o rapaz da imigração perguntou quanto tempo nós queríamos. Falamos que íamos ficar só três dias e ele então nos entregou um papel chamado Tarjeta de Imigración, que é apenas um papel, mas, que tem extrema importância.
Serve para tudo, para fazer check in no hotel, se precisar de atendimento do seguro saúde, vai utilizar também, enfim, mega importante.
Segundo recomendações da nossa agência, não poderíamos perder esse papel por nada.
Guardamos dentro do passaporte para não perder.
Tivemos também que preencher um outro documento com nossos dados pessoais, se estávamos
entrando no país com dinheiro ou mercadorias.
Após preenchermos esse papel e nossas malas passarem pelo raio x, fomos liberadas.
Agora sim, malas despachadas, fomos para a sala de embarque.






Segundo voo

Estávamos em Lima com destino a Cuzco. O aeroporto era grande, mas também me pareceu que a sala de embarque era pequena.
Nos acomodamos e esperamos a chamada para entrar no segundo avião.
Após algum tempo, começaram a chamar os passageiros, seguindo aquela ordem, de preferencial, primeira classe, etc.
Finalmente nossa vez.
Dessa vez, ao entrar no avião, já não estava tão nervosa e ansiosa.
E sabia que a viagem seria mais curta.
Nos acomodamos e aguardamos o avião decolar.
O avião decolou após todos aqueles procedimentos e lá estávamos nós rumo a Cuzco.
No planejamento da viagem, nos foi dado um lanchinho.
Poderíamos escolher só o sabor do suco e o lanche era igual para todos.
Um copo de suco de pêssego que em espanhol é durazno e um pacotinho de cookies de chocolate (delicioso) e um pacotinho com milhos gigantes de Cuzco.
Lembrava o formato de pipoca doce, aquela que no Brasil sempre vem em um saquinho cor de rosa, mas era salgado e bem crocante.
Achei super bonitinho e muito gostoso também. 
Mas a nossa maior expectativa era chegar logo em Cuzco.






Chegada a Cuzco

Finalmente, começaram os preparativos para o avião pousar em Cuzco.
Gente, é muito difícil escrever o que realmente a gente sente a cada minuto de uma viagem, tudo é novo , tudo é diferente. É muita emoção.
Quase corremos para fora do avião, tamanha era a vontade de chegar logo no hotel, explorar a cidade, etc.
O aeroporto de Cuzco era menor e então ficou mais fácil de conseguir pegar as malas e ir lá para fora.
De acordo com a nossa agência, teria um funcionário esperando por nós no aeroporto, para nos levar ao hotel.
E quando saímos do aeroporto, havia algumas pessoas, oferecendo táxis, e lá estava GianCarlo nosso guia.
Gente, foi incrível, porque ele estava com a camisa da agência Machu Picchu Brasil e uma plaquinha com o nome da Rebecca.
Foi ela que praticamente fez toda a negociação com a agência.
Ficamos muito felizes e rapidamente fomos ao encontro dele.
Pensem em uma pessoa educada, simpática e muito preocupada em saber se estávamos bem. Esse era GianCarlo.
Nos levou até a van e nós eramos as únicas passageiras.
Do aeroporto até o hotel  não demorou uma hora.
E no caminho ele foi explicando como ía funcionar.
Naquele primeiro dia, teríamos a tarde e a noite livres. E no dia seguinte é que iríamos a Machu Picchu.
Nos entregou todos os bilhetes , do trem, da entrada de Machu Picchu.
E nos deu um conselho muito valioso.
Apesar de estarmos empolgadas com tudo, ele disse que era para nós descansarmos e dormimos um pouco quando chegássemos no hotel.
Mas quem quer dormir quando se acaba de chegar em uma cidade com tantas coisas para fazer, conhecer, explorar?
No caminho, observamos que Cuzco aparenta ser uma cidade pobre.
E uma das coisas que mais comentamos era justamente sobre isso.
Os cuzquenhos são artistas primorosos.
O que fazem para sobreviver é pura arte. Como podem ser tão pobres? Mas...
Depois de nos explicar tudo, GianCarlo então disse: " Chegamos !!! "

O hotel

O hotel ficava de esquina numa ruazinha bem estreita cheia de paralelepípedos.
Ele por fora era simples.
Quando entramos ficamos encantadas. O nome do Hotel é Don Bosco e ele era todo de madeira.
A salinha de espera toda de madeira, com sofás bem arrumadinhos. Uma árvore de natal bem no meio da sala, dava um toque mais acolhedor ainda. Simples mas encantador.!
Como a agência já havia feito as reservas, era só entregar os passaportes e aquela Tarjeta de Imigración.
GianCarlo que fez praticamente tudo.
Uma moça muito simpática e sorridente, logo veio nos dar as boas vindas e nos ofereceu uma xícara de chá de coca.
A coca lá não é considerada entorpecente. Eles usam muito em forma de chá e mascam as folhas como chicletes.
Já tínhamos experimentado no Brasil, lá na agência.
Não é nenhum alucinógeno e nem no Brasil, nem em Cuzco, sentimos nada ao tomar o chá.
Dizem que a coca é rica em cálcio e ajuda muito no mal da altitude que lá é conhecido por soroche.
Tomamos essa xícara de chá com prazer, apesar de estar sem açúcar e queríamos logo ver nosso quarto.




Após GianCarlo dar as ultimas recomendações, nos despedimos e finalmente pegamos as chaves do quarto.
As escadas eram de madeira e entre um andar e outro, já conseguíamos ver a paisagem.
Linda demais, dava para ver ao longe, as casas, todas juntinhas, em algumas montanhas bem longe.
Mais um andar e chegamos ao nosso quarto.
Ficava em um corredor largo enfeitado por tapetes e quadros super coloridos.





Quando abrimos a porta, nos pareceu um quarto muito grande para nós duas.
Logo na entrada ficava o banheiro, pequeno, mas todo arrumadinho.
Com os sabonetinhos em cima da pia, uma graça.
Um guarda roupa de solteiro de madeira escura, em uma parede e três camas de solteiro.
Corremos para se jogar na cama, e fomos logo escolhendo quem ficaria com qual cama.
Aquele colchão de molas, parecia o paraíso. E em cada cama havia cobertores todos desenhados, muito, mas muito pesados.







Ao lado de nossas camas havia um criado mudo de madeira e um abajur.
Fomos para a janela, e ao abrir as cortinas, que paisagem linda nos aguardava.
Foi uma delícia ver tudo isso, estávamos em estado de graça.






Nem desfizemos as malas, deixamos a mão o que iríamos precisar, porque queríamos sair logo.

Primeiro passeio em Cuzco

Apesar das recomendações de GianCarlo nem pensamos em dormir.
Queríamos sair e conhecer o máximo de lugares que pudéssemos.
Quando chegamos em Cuzco, estava sol mas não fazia calor.
GianCarlo também nos disse que lá a temperatura era amena.
Que no sol parecia que estava calor, mas logo que você procurasse uma sombra, já sentiria a diferença, muitas vezes até, você teria que colocar um casaquinho.
Para o nosso primeiro passeio, pegamos nossos documentos, uma garrafa de água, meu cigarro e isqueiro e o mapa que a agência daqui de São Paulo nos deu.
Gente, o mapa tinha tudo, absolutamente tudo o que a gente iría precisar.
Ah, esqueci de falar do dinheiro. A agência nos informou que por dia iríamos gastar aproximadamente com comida uns 70 soles.
Nuevo Sol é o dinheiro deles, que eles abreviaram para soles.
E então precisaríamos trocar nossos reais por soles.
E de acordo com o mapa, perto do hotel, mais precisamente na Plaza de Las Armas, que também era um ponto turístico, havia várias casas de câmbio. Fomos recomendadas a não trocar dinheiro no aeroporto porque era mais caro e jamais trocar dinheiro na rua, porque havia casos de notas falsas. Poucos casos, mas havia.

Conhecendo Cuzco

A rua do hotel era bem estreita e tinha mais hotéis, restaurantes e algumas agências de viagens.
Como no nosso pacote estava tudo incluso, queríamos mesmo era conhecer os lugares, fazer comprinhas, etc.
Do Hotel até a Plaza de Las Armas não deu cinco minutos.
Quando chegamos a Plaza de Las Armas começou a chover, nada muito forte, mas já deu para ver que perfeito esse lugar.
Essa praça ficava bem no centro de um quadrado bem grande, onde podíamos ver lojinhas, restaurantes, farmácias.
Era tudo muito lindo.
Muitas igrejas antigas, e muita, muita polícia nas ruas.
Nos explicaram que lá há três tipos de policias, a guarda nacional, a federal e a turística. E podem acreditar, eles estavam nas ruas e nos sentíamos bem seguras onde estávamos.
A praça era muito limpa, não se via uma migalha de pão no chão. E também não tinha mendigos.
Como estava chovendo, não ficamos muito tempo lá, mas a chuva não ofuscou o brilho e a beleza dessa praça.









Casa de Câmbio e passeios

Não ficamos muito tempo na praça por causa da chuva, então fomos até uma parte coberta, onde tinha essas lojinhas e casas de câmbio.
Começamos então a pesquisar o preço do real para poder trocar o dinheiro.
Quase todas, acho que fomos em umas seis, o valor era o mesmo.
0,87.
Ou seja, um real equivalia a 0,87 centavos de soles.
Foi muito fácil e rápido trocar o dinheiro.
Trocamos o dinheiro e fomos as compras.O mapa que nos deram era muito claro, era só seguir, mas, mesmo com o mapa , eu não consigo me locomover direito.
Mas decidimos ir para uma avenida chamada Avenida El Sol, que de acordo com o mapa, tinha muitos lugares interessantes para visitar.





Estava chovendo um pouco mais forte, mas mesmo assim, decidimos caminhar.
Também outra avenida retinha, de fácil localização e com muitas lojas.
Eu estava com dor de cabeça, mas não estava cansada e então, nem lembrei do tal do soroche.
O mal da altitude pode provocar dor de cabeça, vômitos e diarreia.
Então, tomei dipirona, que é o que sempre tomo.
O que estava atrapalhando mesmo era a chuva.
Confesso que ficamos um pouco de mau humor, porque chuva significava problemas., principalmente pelo passeio do dia seguinte.
E eu com dor de cabeça fico impaciente, chata mesmo.
O que nos restava era comprar um guarda chuva e tentar ficar mais dentro das lojas.
Por causa das chuvas, não dava para olhar direito a diferença das lojas, mas pude observar que tinha muitas farmacias assim como casas de câmbio.
E também não conseguíamos ir até o final da avenida.
Mas achamos um lugar que parecia uma feira coberta de artesanato, que depois vendo no mapa era o Centro Qosqo de Arte nativa.
Resolvemos entrar e talvez comprar algo.

Comprinhas

Antes de entrar no Centro Qosqo de Arte Nativa, passamos por algumas lojinhas, que praticamente vendiam os mesmos produtos.
Mas, resolvemos ver também em outras lojas para ver se tinha diferença de preços.
E vendo que os preços eram praticamente iguais, então fomos até o Centro de Arte Nativa.
Gente, tanta coisa linda e barata.
Luvas , lenços, chaveiros, toucas, tudo muito colorido e muito barato também.
Mas a perfeição com que estavam arrumados, cada lojinha arrumadinha e pessoas muito simpáticas.
Minha filha comprou um tênis preto, tipo uma botinha, com detalhes coloridos, lindo, apenas 40 soles.
Eu comprei um casaco de lã, em outra loja, cinza, com capuz, com desenhos de lhamas, paguei 30 soles.
Chaveirinhos de lhamas, 1 soles.Minha filha comprou uma flauta de madeira também com detalhes coloridos 7 soles.
Luvas a partir de 7 soles.
Lenços 20 soles.
Comprei um lenço para a minha outra filha Bianca, lindo, em tons de bege, mas com desenhos.
Gente achei tudo muito barato, de verdade. Não parei para converter cada coisa que eu comprava.
Mas calculava assim : 1 soles era igual a 1 real.







Fiquei muito satisfeita com as coisas que compramos e o preço que pagamos.

Curiosidades

Preciso contar uma situação bem curiosa que aconteceu, lá nesse Centro de Arte Nativa.
Na loja que a Rebecca comprou a flauta e eu comprei o lenço para a Bianca, a senhora que nos atendeu, era muito simpática.
Ela disse a Rebecca que pegasse na flauta e tocasse. Para ver como era e em nenhum momento nos olhou, com ares de desconfiança como alguns lojistas daqui de São Paulo , estrangeiros principalmente fazem.
Era como se nos conhecesse e nos deixou muito a vontade.
Em um determinado momento, ela me pediu, em espanhol, se eu poderia tomar conta da loja dela, porque ela precisava muito ir ao banheiro.
Fiquei feliz por demonstrar confiança, e quando ela voltou, me agradeceu muito.
Sinto muito mesmo, não ter anotado o nome dela e o da loja dela, para escrever aqui no blog e para recomendar as pessoas que fossem até a loja dela, com certeza, seriam tão bem atendidos , assim como nós fomos.
Não poderia deixar de contar a vocês esse fato.

Ida ao mercado

Bom, estávamos morrendo de frio e ainda um pouco molhadas da chuva que pegamos, então decidimos voltar para o hotel.
Lembro que no mapa constava que nessa mesma avenida, tinha um mercadinho.
E tínhamos que passar lá, pois recomendaram que levássemos agua, barrinhas de cereais, chocolates, para comer lá em Machu Picchu. Pois lá, não poderia comer, e o restaurante que ficava na entrada de Machu Picchu, era bem caro.
Então resolvemos passar nesse mercadinho.
Era pequeno, simples, mas também bem arrumado.
Depois de procurar, acabamos comprando um refrigerante chamado Inca Cola, que é muito comum por lá. É claro e bem docinho, mas não tem como explicar o sabor.
Compramos uma barrinha de cereal que é bem diferente daquelas do Brasil. 
Aqui normalmente elas são fininhas e você compra normalmente um pacote com três unidades.
Lá ela é bem maior, mais larga e a embalagem é transparente, ou seja, você realmente vê o que esta comprando.
E compramos um pacote de batatas fritas da marca Lays, clássicas.
Lá batatas se escreve e se fala papas.
Encontramos o milho roxo, muito comum lá.





O tal do soroche

Achamos que compramos poucas coisas para comer, mas, eu estava com frio, molhada da chuva e a minha cabeça estava explodindo.
Normalmente no Brasil, quando eu sinto dor de cabeça, tomo logo dipirona, que pra mim, é a única coisa que faz efeito.
Daí não sei se foi a viagem, o frio, gente eu fiquei muito mal.
E também para completar eu esqueci do tal do soroche. Provavelmente foi um pouco de tudo.
E na volta para o hotel nem lembrei de passar em uma farmácia  e comprar um remédio que se chama Soroche Pills.
Mas, enfim, a Rebecca me aconselhou a irmos para o hotel, eu descansaria um pouco, e depois nos arrumaríamos para sair para jantar.
Eu sei, que na volta , ainda tínhamos vontade de conhecer alguns pontos turísticos que ficavam na Avenida El Sol.
Tinha um lugar chamado Museu de sítio Qoricancha, que ficava logo no começo dessa avenida, já perto do hotel.
Eu estava tão mal, que não tive forças para subir uma pequena quadra, e então a Rebecca foi como se fosse dar uma volta no quarteirão, para ver se esse Museu estava aberto.
Fiquei parada um pouco e então comecei a vomitar.
A essa altura minha cabeça estava explodindo, e achei que vomitando melhoraria. Ledo engano.
Fui ficando cada vez pior.
Daí a Rebecca voltou e fomos voltando em direção ao hotel.
Chegando na Plaza de Las Armas, me sentei um pouco em um dos bancos e vomitei de novo.
Então um senhor se aproximou e me ofereceu um lenço de papel.
Gente, comecei a chorar, porque me emocionei com o gesto de um desconhecido e também porque não queria estar daquele jeito.
Recuperei um pouco as forças e consegui chegar ao hotel.
Fiquei com muita pena da Rebecca, porque tive medo de estragar a viagem , mas, enfim, adormeci.



Antes de viajarmos, achamos graça nessa propaganda, mas, vou confessar, na hora mesmo que eu estava passando mal, não teve nenhuma graça.







Saindo para jantar

Acho que dormi por quase duas horas e então a Rebecca me acordou.
Precisávamos comer, porque saco vazio não para em pé.
A dor de cabeça havia passado um pouco, mas a tontura e o enjoo não havia passado.
A noite lá é bem fria, então nos agasalhamos bem e saímos em direção ao restaurante que GianCarlo nos recomendou.
Era perto do hotel, em uma das ruas que cruzava a Plaza de Las Armas.
Apesar de ainda estar mal, não dava para deixar de observar que a cidade era ainda mais bonita a noite.
Já tinha parado de chover, aquele ar bem geladinho, as pessoas bem agasalhadas, as  luzes amarelinhas, uma graça.
Chegando ao restaurante Don Tomás, fomos recebidas por um garçom muito simpático, que logo nos levou a uma mesa mais reservada e já se apressou em nos oferecer o famoso drink Pisco Sur.
É uma bebida feita de aguardente de uva, limão, açúcar, clara de ovo, gelo e uma pitada de pimenta.
É como se fosse uma caipirinha.
Tem até briga entre o Chile e o Peru para saber mesmo de onde veio o Pisco, mas isso já é outra história.
Infelizmente não pude provar devido o meu estado, mas segundo a Rebecca era muito bom, bem docinho.
Depois, fomos dar uma olhada no cardápio.
Como estava frio e eu ruim do estômago, resolvi pedir um prato que não me recordo o nome que parecia uma sopa, estava mais para uma canja.
Tinha arroz, legumes e galinha.
Só consegui tomar o caldo.
A Rebecca pediu um risoto com queijo e o famoso Chicha Morada, uma bebida feita com milho roxo.













Uma pena eu estar daquele jeito, porque o lugar era tão bonito e tão aconchegante, mas, enfim.
Pedimos a conta e não consigo lembrar o quanto foi, mas algo em torno de 30 soles.
Resolvemos dar uma volta e foi a melhor coisa que fiz.
Mas antes tínhamos que passar em uma farmácia para comprar o famoso remédio Soroche Pills.
No mapa que a agência nos deu tinha o endereço de uma farmácia chamada Inca Farma que ficava na Avenida El Sol. Mas só naquele quadrilátero da praça eu tinha contado três, e todas eram Inca Farma.
Mas por sorte tinha uma farmácia do lado do restaurante.
Fomos até lá e uma senhora bem simpática nos atendeu.
Se eu não me engano cada comprimido do Soroche Pills custava 2 soles, e ela me ofereceu a caixa, mas achei um exagero, e resolvi levar só dois comprimidos, até mesmo porque eu não sabia se ía fazer efeito.
Me senti mais aliviada e mais animada para tentar dar mais uma volta antes de voltar para o hotel.








A busca pela pedra de doze angulos

Achei curioso que alguns funcionários ficavam na porta dos bares e restaurantes e falavam para entrar e conhecer.
Quando falavam comigo falavam em espanhol, mas com a Rebecca só falavam em inglês.
Foi bastante divertido.
Foi muito bom saber que bastante gente fala dois idiomas, porque se eu não soubesse o espanhol, estaria garantida com a Rebecca que fala inglês.
Começamos a caminhar por ruas estreitas, quase todas de pedras, do chão até as paredes.
A Rebecca tinha visto antes da gente viajar sobre a pedra de doze ângulos, mas mal sabíamos que estávamos tão perto.
Foi aí que nos deparamos com um rapaz chamado Pepe, que foi logo contando a história das pedras e nos mostrou a famosa pedra de doze ângulos.
Gente, é incrível de verdade.