Hoje vou contar sobre a nossa viagem a Campos do Jordão.
Sempre ouvimos muito falar sobre Campos, e finalmente conseguimos ir.
Nossa opção foi irmos de ônibus, que sai do Terminal Rodoviário Tietê.
Os ônibus saem de três em três horas. O primeiro horário é as seis da manhã.
Infelizmente, não sabíamos disso, achamos que teria ônibus de hora em hora.
Chegamos por volta das sete , mas o próximo ônibus só sairia as nove e meia.
Tivemos que esperar, não tinha outro jeito.
Vou fazer algumas observações que nada tem a ver com a viagem em si, mas serve pra quem pensa em embarcar no terminal do Tietê.
Acho que todos que me conhecem sabem que eu fumo. E por ter que esperar quase duas horas e meia, pensei logo em tomar um café e fumar. Fumar vários cigarros, pra passar o tempo.
Gente, a maioria das portas de vidro da rodoviária estavam fechadas. Mas não só simplesmente fechadas, estavam com lacres.
Eu nunca vi isso antes. Achei bem perigoso, porque independente do que possa acontecer, tinha que ter saídas rápidas, pela quantidade de pessoas que circulam por ali.
Resolvemos caminhar um pouco, pra ajudar a passar a hora, e encontramos uma feirinha de livros , que por sinal, foi maravilhosa.
Livros muito bons com preços melhores ainda.
A média de preços era em torno de dez a trinta reais.
Tem muitas lojinhas de roupas, sapatos, bijuterias, tinha até uma loja que vendia facas e canivetes com preços muito bons.
Bom, conseguimos matar o tempo, consegui descobrir um lugar para fumar, depois de fumar escondido entre os ônibus, e chegou a hora do embarque.
A única empresa que vai para Campos do Jordão, segundo um funcionário da própria empresa, é a Pássaro Marrom.
Eu sinceramente fiquei impressionada com o motorista.
Após todos se acomodarem, ele entrou no ônibus e começou a passar as recomendações.
Tempo de viagem, onde ficavam as janelas de emergência, os extintores de incêndio, etc.
O nome dele é Sr. Ferreira. Fiquei impressionada pela sua educação e a maneira como passou as recomendações.
O ônibus tinha WI- FI então isso ajudaria passar o tempo. Se bem que compramos livros para ler durante a viagem.
O tempo estimado era de duas horas e meia a duas horas e quarenta minutos.
Não sei se é a empolgação de viajar para um lugar diferente mas até que passou rápido.
Já tínhamos visto pelo mapa que os lugares que a gente queria ir ficavam todos muito perto, uns dos outros, e dava para ir caminhando sem maiores problemas.
Infelizmente não conseguimos tirar foto da entrada da cidade .
E assim que desembarcamos na rodoviária, fomos recepcionadas por um simpático cachorrinho.
A avenida que tínhamos que seguir ficava uma rua acima da rua da rodoviária.
Começamos a caminhar pela Avenida Emílio Ribas , que digamos seria uma avenida quase principal que nos levaria ao Teleférico.
Era o primeiro lugar que queríamos ir.
Estava um dia de sol, porém com uma temperatura muito agradável.
Gente, é um prazer caminhar em um lugar assim.
Para todos os lados só se via coisas lindas, a arquitetura , a paisagem, o céu. Sem mentira, acho que nunca vi um céu tão bonito.
Eu lembro que quando eu era criança, gostava de deitar no quintal e ficar vendo o céu, os formatos das nuvens.
Deu até vontade de fazer isso, mas, acho que ia ser estranho, kkkkk.
Estávamos no meio da avenida, e ao lado, mais pra baixo, tinha os trilhos onde passava o bondinho.
Gente, que charme!
E essas folhas caídas no chão? Eu amo isso !!!!!!
Continuamos caminhando acho que por uns quinze , vinte minutos, mais ou menos, até chegarmos no Teleférico.
Não tenho medo de altura de verdade, mas pra quem tem, vale a pena enfrentar o medo, porque a subida compensa qualquer coisa.
O chão nem está longe assim da cadeira, você pode quase tocar as árvores.
O ticket está no valor de R$ 17,00.
Leva em média uns cinco minutos mais ou menos para subir.
O que mais me assustou foi que as cadeiras estão presas por um roldana, então elas não param de rodar. É como se fosse uma engrenagem então você tem poucos segundos até a cadeira chegar e você sentar. O rapaz que fica lá instruindo, disse para eu ficar em um círculo no chão, e quando a cadeira chegou ele pegou no meu braco e disse rápido: senta!
Gente não dá tempo de pensar, kkkk.
Mas apesar do susto, correu tudo bem.
A subida é bem devagar, então você consegue ver a cidade toda ficando bem pequenininha.
Compensa muito porque a vista lá de cima é de deixar qualquer um sem palavras.
Eu nunca tinha visto um pé de lavanda, gente é lindo demais.
Lá tem algumas barraquinhas de artesanato, e o Parque dos Elefantes.
Pequeno, mas gracioso, e só esculturas de elefantes.
Essa pontezinha você pode comprar fitinhas pra fazer pedidos aos elefantes. E tem a fonte onde você pode jogar uma moeda e também fazer um pedido.
Achei super fofinho.
A visita a esse parque é gratuita.
Foi como eu disse , é pequeno mas achei uma graça.
Depois de apreciar a bela vista que se tem lá de cima e visitar o Parque dos Elefantes, resolvemos voltar, porque ainda tínhamos muitas coisas a fazer .
A descida foi mais tranquila que a subida.
Ainda assim, não deixa de ser emocionante descer.
Adoramos fazer esse passeio de teleférico e com certeza, faremos de novo.
Bom já eram quase duas horas da tarde e queríamos parar para comer, então fomos em direção o centrinho mesmo. São ruas que tem muitas lojinhas de malhas , chocolates e muita, mas muita opção pra comer.
Optamos por um restaurante chamado Nevada, com mesinhas ao ar livre, muito agradável.
Foi muito bom almoçar lá.
Comida boa, atendimento bom, preços razoáveis, enfim.
Resolvemos ir conhecer as lojinhas tanto de roupas quanto de chocolates.
Os preços variam , tem lojinhas com preços até que baixos em comparação a São Paulo, e tem algumas em galerias que os preços são mais caros.
Mas de qualquer forma , achei muito bom, não sei se porque fomos fora de temporada, talvez, por isso não estejam tão caro.
Eu queria uma blusa de frio branca, e uns dias antes de viajar aqui em São Paulo vi uma por R$ 90,00.
Encontrei lá por R$ 39,90.
A loja que comprei minha blusa chama Hortelã Tricot e fica dentro de uma Galeria chamada Tyrol.
A vendedora um encanto de pessoa, muito simpática e muito competente.
Assim como todos que encontramos por lá.
E não posso deixar de falar dos maravilhosos chocolates , com mil sabores, e mil formatos.
Olhando essas fotos , nem precisa falar mais nada , né?
Continuamos nosso passeio por aquelas ruazinhas tão lindas e continuamos encantadas com a beleza daquele lugar.
Eu não sou uma boa entendedora de cerveja.
Minha filha Rebecca sabe falar a diferença dos tipos de cerveja , o sabor, se tem lúpulo, essas coisas.
E como uma boa degustadora de cerveja ela queria muito passar na Cervejaria Baden Baden que é um dos lugares mais concorridos de lá.
Passamos em frente umas duas vezes , na hora em que estávamos procurando um lugar para almoçar.
Em nenhum momento estava vazia, pelo contrário. Tivemos que por nossos nomes na lista de espera.
Dizem que tem um tour lá por dentro , mas não fizemos.
Apesar de por o nome na lista de espera , eles tem um sistema que avisa por mensagem no celular.
Nos foi informado que o tempo de espera é de mais ou menos uma hora.
Então saímos para comer algo. E em meia hora recebemos a mensagem, mas como estávamos almoçando, não fomos.
Foi mais para o final da tarde que conseguimos uma mesa.
Só queríamos sentar e beber uma cerveja.
Confesso que eu bebi coca , kkkk.
Mas foi muito bom estar lá. As mesinhas ao ar livre, o vai e vem das pessoas .
Sempre que vamos viajar , gostamos de pesquisar sobre lugares legais pra ir, e um dos lugares foi o Iceland.
Nós amamos o frio e deixamos para o final, pra ir até lá.
Gente do céu, é simplesmente incrível.
Do lado de fora, estava até que calorzinho, não sei precisar exatamente qual a temperatura.
Mas lá dentro, tem um termômetro indicando a temperatura que quando chegamos lá estava - 16 graus.
Antes de entrar a funcionaria dá algumas recomendações, explica como é lá dentro, e nos é oferecido um casaco com capuz e luvas.
Gente do céu, é simplesmente incrível.
Do lado de fora, estava até que calorzinho, não sei precisar exatamente qual a temperatura.
Mas lá dentro, tem um termômetro indicando a temperatura que quando chegamos lá estava - 16 graus.
Antes de entrar a funcionaria dá algumas recomendações, explica como é lá dentro, e nos é oferecido um casaco com capuz e luvas.
O ingresso te dá o direito de escolher duas bebidas , porque lá dentro tem um bar todo de gelo.
Eu escolhi uma dose de conhaque e a Rebecca escolheu uma cerveja.
Foi uma experiência maravilhosa, de verdade.
Bom, gente, é isso. Conseguimos fazer exatamente o que tínhamos planejado, claro que Campos do Jordão tem outras coisas para se fazer, e com certeza, iremos voltar para conhecer outros lugares e por que não voltar aos lugares onde fomos tão bem tratadas?
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